domingo, 19 de setembro de 2010

Os dias passam, somem e sobrevivem em mim

Quando eu posso fazer tudo e não faço nada, é o que me faz acreditar que sou cada vez mais inútil. Eu quero tanto, eu quero muito, mas não posso te forçar aos meus desejos. Tenho receio em tocar teu corpo de tal forma que não compreendas minha intenção, que é dotada da mais pura verdade. É então que fico só com imagens que meu subconsciente distribui em meus dilúvios imaginários.
O tempo age... e eu só consigo lembrar que calei-me enquanto o frio da noite se fundia com o meu ser. Talvez tenha sido a minha última oportunidade. Jamais viverei o ontem, embora o ontem sobreviva em mim. Só há uma chance pra viver... e essa chance eu perdi.

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