Mesmo sem querer
(Maurício Ari Vieira)
As coisas da vida não acontecem por acaso,
Somos todos movidos por conseqüências de nossos próprios atos,
Porém, não conseguimos prever o futuro,
Lembro que em ti encontrei meu porto seguro.
É confuso entender que estamos em vidas diferentes
Por fora estamos distantes, mas aqui dentro estamos presentes.
Será que estou sonhando acordado?
Será que algum dia terei você do meu lado?
Será que a vida quer que seja assim,
Você e eu, distantes e juntos em mim?
E só de lembrar que fui seu desde o primeiro olhar,
Acabo vendo que muita coisa se perdeu no tempo e no ar...
Talvez o encanto que havia não tenha feito mais efeito,
E é duro lembrar que ainda dói aqui dentro do meu peito,
Mas é bom recordar os momentos perfeitos,
Em que neles estávamos eu e você.
O que nos cerca já não importa quando olho dentro dos seus olhos.
Você não acreditaria, mas toda noite sonho com você,
E quando acordo, vivo um pesadelo por não poder lhe ver.
Você não saberia, mas sinto sua falta,
E ela me consome por não ter você de volta.
Você não entenderia, mas construí um castelo de sonhos para nós dois,
Em que nele estaríamos juntos e o resto deixaríamos para depois.
Você se lamentaria se algum dia percebesse que abandonou um amor verdadeiro.
E você choraria se não pudesse mais tê-lo.
Quem sabe, algum dia nos veremos, distantes daqui,
Novamente estarei disposto a fazer você feliz.
Porque quando você sorri, tudo fica mais bonito...
Eu te espero em todo anoitecer.
Eu te quero, mesmo sem querer.
E agora são só lembranças...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Escritos guardados... [4]
Inverno
(Maurício Ari Vieira)
Por que eu sempre acredito em tuas mentiras?
E por que eu faço delas verdades minhas?
Tudo o que disseste está aqui dentro do meu vazio.
Todas as palavras que estão estancadas em meu peito,
Tornam-me cada vez mais frio.
Todos aqueles sonhos que inventei para nós dois,
Estão morrendo em minha própria utopia.
Talvez a esperança que eu tinha esteja desistindo,
Assim como eu.
Minhas asas estão fracas,
Como se eu te perdesse a cada dia.
Estar junto a ti, a cada momento,
Era o que eu mais queria.
Então me aqueça em teus braços
E livra-me do fim,
Para que um dia eu possa esquecer
Que havia um inverno dentro de mim.
Mas se desistir for a única forma de me livrar dessa maldição,
Então eu me entrego.
Do mesmo modo que me entreguei a ti.
Aos pulsos revestidos de glória, cortados com o vento,
Que o frio tome conta do que serei um dia...
E enquanto não esvaeço com o tempo,
Fico esperando a hora de partir...
E nesse frio permaneço, aqui,
Calado no colo da dor,
Enrolado no enredo de ter perdido o que chamava de amor.
(Maurício Ari Vieira)
Por que eu sempre acredito em tuas mentiras?
E por que eu faço delas verdades minhas?
Tudo o que disseste está aqui dentro do meu vazio.
Todas as palavras que estão estancadas em meu peito,
Tornam-me cada vez mais frio.
Todos aqueles sonhos que inventei para nós dois,
Estão morrendo em minha própria utopia.
Talvez a esperança que eu tinha esteja desistindo,
Assim como eu.
Minhas asas estão fracas,
Como se eu te perdesse a cada dia.
Estar junto a ti, a cada momento,
Era o que eu mais queria.
Então me aqueça em teus braços
E livra-me do fim,
Para que um dia eu possa esquecer
Que havia um inverno dentro de mim.
Mas se desistir for a única forma de me livrar dessa maldição,
Então eu me entrego.
Do mesmo modo que me entreguei a ti.
Aos pulsos revestidos de glória, cortados com o vento,
Que o frio tome conta do que serei um dia...
E enquanto não esvaeço com o tempo,
Fico esperando a hora de partir...
E nesse frio permaneço, aqui,
Calado no colo da dor,
Enrolado no enredo de ter perdido o que chamava de amor.
Escritos guardados... [3]
Inflexível
(Maurício Ari Vieira)
É tudo tão estranho,
Vivo em meio à mentiras.
A verdade que liberta está distante.
Porém o meu sangue ainda pulsa
E de meus sonhos não vou desistir.
O que me fortalece é a esperança de um final feliz,
Onde posso olhar para trás e ver o que passei, o quanto sofri.
Se ganhei ou se perdi, já não me aprisiona mais,
Pois o tempo é inflexível e não dá para voltar atrás.
O que realmente importa é o valor de tudo isso.
Mesmo que você não possa sentir o que te atormenta
E quando tudo te faz chorar,
Feche os olhos e perceba que ainda estamos vivos
E não é tempo para se entregar.
Mesmo que tudo pareça perdido, falso e promíscuo,
O sol sempre secará suas lágrimas.
O que lhe enfraquece é a sua falta de esperança.
Não deixe que o medo tome conta de seu pensamento.
Não responsabilize os outros quando você não vencer.
Acredite em si mesmo e não culpe a vida pelos seus próprios erros.
(Maurício Ari Vieira)
É tudo tão estranho,
Vivo em meio à mentiras.
A verdade que liberta está distante.
Porém o meu sangue ainda pulsa
E de meus sonhos não vou desistir.
O que me fortalece é a esperança de um final feliz,
Onde posso olhar para trás e ver o que passei, o quanto sofri.
Se ganhei ou se perdi, já não me aprisiona mais,
Pois o tempo é inflexível e não dá para voltar atrás.
O que realmente importa é o valor de tudo isso.
Mesmo que você não possa sentir o que te atormenta
E quando tudo te faz chorar,
Feche os olhos e perceba que ainda estamos vivos
E não é tempo para se entregar.
Mesmo que tudo pareça perdido, falso e promíscuo,
O sol sempre secará suas lágrimas.
O que lhe enfraquece é a sua falta de esperança.
Não deixe que o medo tome conta de seu pensamento.
Não responsabilize os outros quando você não vencer.
Acredite em si mesmo e não culpe a vida pelos seus próprios erros.
Escritos guardados... [2]
Para Sempre
(Maurício Ari Vieira)
Talvez não seja certo ou justo,
Talvez o tempo não te agrade e te machuque,
Talvez os dias passem descoloridos,
Talvez tudo se torne algo tolo, sem mais sentido algum,
E as feridas se abrem novamente,
Tudo o que sonhou desaparece,
Apenas sua vida prevalece,
E você cresce, sem saber o porquê,
Mas cresce e aprende que nem tudo desmorona de uma só vez,
O que cairá é você quem vai decidir...
Não se esqueça que você é seu pior inimigo e também seu melhor amigo,
Então por que desistir?
Ainda é tempo para ser feliz.
Mesmo que a vida seja curta,
Por que não fazer valer a pena?
E chegar um dia e sentir orgulho de si próprio,
Sem arrependimentos, lágrimas e dor,
Apenas sentir-se um vencedor,
Talvez se machuque, é inevitável,
Mas saber que deu tudo de si é um valor inestimável...
Para que o amanhã se você tem o hoje?
Resgate suas forças e se sinta bem,
Quebre o que há de ruim e liberte o que há de bom,
O correto para você é um bom começo...
Seus pensamentos talvez não sejam tão otimistas, nem os meus,
Mas as cicatrizes da vida que nos ensinam a viver e aprender,
São marcas indestrutíveis,
Assim como o que você fez ontem, hoje, para sempre!
(Maurício Ari Vieira)
Talvez não seja certo ou justo,
Talvez o tempo não te agrade e te machuque,
Talvez os dias passem descoloridos,
Talvez tudo se torne algo tolo, sem mais sentido algum,
E as feridas se abrem novamente,
Tudo o que sonhou desaparece,
Apenas sua vida prevalece,
E você cresce, sem saber o porquê,
Mas cresce e aprende que nem tudo desmorona de uma só vez,
O que cairá é você quem vai decidir...
Não se esqueça que você é seu pior inimigo e também seu melhor amigo,
Então por que desistir?
Ainda é tempo para ser feliz.
Mesmo que a vida seja curta,
Por que não fazer valer a pena?
E chegar um dia e sentir orgulho de si próprio,
Sem arrependimentos, lágrimas e dor,
Apenas sentir-se um vencedor,
Talvez se machuque, é inevitável,
Mas saber que deu tudo de si é um valor inestimável...
Para que o amanhã se você tem o hoje?
Resgate suas forças e se sinta bem,
Quebre o que há de ruim e liberte o que há de bom,
O correto para você é um bom começo...
Seus pensamentos talvez não sejam tão otimistas, nem os meus,
Mas as cicatrizes da vida que nos ensinam a viver e aprender,
São marcas indestrutíveis,
Assim como o que você fez ontem, hoje, para sempre!
Escritos guardados...
Para um glorioso infame
(Maurício Ari Vieira)
É desconfortável quando ninguém lhe entende...
Principalmente quando o esforço deveria ser notado (em sua opinião).
Pior é ter que tentar se enganar pra seguir em frente.
Porém, as marcas não ficam só no passado
E nem sobram apenas recordações, pois
Não existem restos.
Os momentos são sempre inteiros.
Um dia pode ser cheio de decepções e protestos,
Outro pode ser intenso de alegria, mas
Jamais deixarão de serem dias,
Mesmo passados, vividos, glorificados ou não...
A medida do pecado é o tamanho do perdão.
É como um ciclo vicioso de controle involuntário
Impossível satisfazer-se com algo sem conhecer o seu contrário.
Somente pela usura,
Para assim classificá-lo.
A ganância é algo sem valor
Que desvirtua as atitudes simples transformando-as em inúteis:
Um sorriso verdadeiro e um abraço apertado não passam de coisas fúteis...
Por que tudo tem seu preço?
É tão vazio quando se doa à outra pessoa a fim de criar vínculos afetivos
E às vezes parece falso ter amigos,
Por não sentir o mesmo retorno...
É tão incerto...
Mesmo com tantas explicações,
É tão complexo...
Como sentidos e razões.
Enquanto isso a dúvida ainda sufoca:
“Será que sou o melhor pra você...
Ou será que deveríamos ser o melhor para nós?”
Muitos questionamentos utilizam o silêncio como resposta,
Mesmo assim há muito a dizer...
Por que o vício em querer saber o que o outro sente por nós?
Amor próprio é uma aversão ao ódio coletivo...
Para quem vive na solidão,
É fácil enganar-se contemplando a si mesmo em frente a um espelho,
Construir castelos de pensamentos positivos.
Até perceber que a realidade não é um momento de ilusão
E logo desmoroná-los (castelos) através dos sonhos dissolvidos.
Por que sentimos falta de alguém se temos a nós mesmos?
Lembro daquele dia em que sorri porque não tinha tantas dúvidas.
(Maurício Ari Vieira)
É desconfortável quando ninguém lhe entende...
Principalmente quando o esforço deveria ser notado (em sua opinião).
Pior é ter que tentar se enganar pra seguir em frente.
Porém, as marcas não ficam só no passado
E nem sobram apenas recordações, pois
Não existem restos.
Os momentos são sempre inteiros.
Um dia pode ser cheio de decepções e protestos,
Outro pode ser intenso de alegria, mas
Jamais deixarão de serem dias,
Mesmo passados, vividos, glorificados ou não...
A medida do pecado é o tamanho do perdão.
É como um ciclo vicioso de controle involuntário
Impossível satisfazer-se com algo sem conhecer o seu contrário.
Somente pela usura,
Para assim classificá-lo.
A ganância é algo sem valor
Que desvirtua as atitudes simples transformando-as em inúteis:
Um sorriso verdadeiro e um abraço apertado não passam de coisas fúteis...
Por que tudo tem seu preço?
É tão vazio quando se doa à outra pessoa a fim de criar vínculos afetivos
E às vezes parece falso ter amigos,
Por não sentir o mesmo retorno...
É tão incerto...
Mesmo com tantas explicações,
É tão complexo...
Como sentidos e razões.
Enquanto isso a dúvida ainda sufoca:
“Será que sou o melhor pra você...
Ou será que deveríamos ser o melhor para nós?”
Muitos questionamentos utilizam o silêncio como resposta,
Mesmo assim há muito a dizer...
Por que o vício em querer saber o que o outro sente por nós?
Amor próprio é uma aversão ao ódio coletivo...
Para quem vive na solidão,
É fácil enganar-se contemplando a si mesmo em frente a um espelho,
Construir castelos de pensamentos positivos.
Até perceber que a realidade não é um momento de ilusão
E logo desmoroná-los (castelos) através dos sonhos dissolvidos.
Por que sentimos falta de alguém se temos a nós mesmos?
Lembro daquele dia em que sorri porque não tinha tantas dúvidas.
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