A: E agora?
B: Seria ótimo se você conseguisse por um momento esquecer de tudo.
A: Como se faz isso?
B: Anula algumas variáveis, enumera metas e siga em frente!
A: … mas e…
B: Deixe!
A: Como pos…
B: DEIXE!
A: Você sabe que não consigo!
B: A opção de sofrer é toda sua.
A: … mas eu não quero sof…
B: ENTÃO MUDE!
A: EU QUERO MUDAR! … mas não quero deixar certas coisas para trás…
B: Cai na real! O passado só está te matando!
A: Engano seu! É só por isso que estou vivo!
B: Rio agora ou depois?
A: O que foi?
B: Uma hora você cai na real…
A: Como assim?
B: Não digo que deves desistir de tudo, mas seguir um outro caminho. Talvez um dia dê pra você voltar…
A: Como farei isso se o que me fazia bem ainda vive em mim?
B: “Fazia bem”. Hoje só te condena a estagnação da dor presente em si.
A: Existem horas que eu quero morrer…
B: Não seja tolo, se você morrer eu também morrerei.
A: Então me ajude!
B: A todo momento eu prego pensamentos a você e você os tapa com fotografias de momentos vividos, deixando-me como se eu fosse algo ruim.
A: Eu sou um alguém ruim?
B: Você é o que de melhor se pode existir. O único problema é que quando você cai, quem aprende sou eu… por isso você insiste em se parecer despedaçado.
A: Então somos feitos um para o outro!
B: Exatamente, coração.
A: É… a prova de minha não desistência está em você, razão.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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