Enquanto isso o tempo passa lá fora. Aqui dentro, o frio permanece sem cessar. Todas aquelas lembranças felizes que tinha foram aniquiladas por suas atitudes erradas, fora de quaisquer planos traçados por mim e você. Fico aqui… na incessante dúvida entre decidir sobreviver sob os clichês, sentindo golpes em todas aquelas feridas que você me proporcionou, derramando sangue de meus olhos por tentar, em vão, denegrir-lhe em meu interior, ou, entregar-me ao corte da espada, sem delongas.
As pernas que se movimentam, correm depressa na tentativa inútil de acelerar o tempo, que parece estagnado, enquanto meu coração sangra pedindo por um suspiro de calmaria. Talvez quando eu paro pelo cansaço, o suor escorrendo e a adrenalina ainda pulsando, sinto-me vivo… mesmo sabendo que o que corri foi apenas um espaço real para longe do que me fazia mal. Porém, em meus dilúvios imaginários, violentos, acabo sempre surrupiado de sorrisos.
Queria ir para longe, sem olhar para trás, mas a esperança me segura insinuando-me com ilustrações já vividas, ondem estão pregados meus eternos sorrisos…
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
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