sábado, 4 de dezembro de 2010

Os filhos da morte burra

Jovens sem nenhuma utopia
Caminham tensos pelas ruas de suas casas velhas
Sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa
Fechados nas sexuais telas da impotência
Se masturbam contemplando corpos em decomposição!
Norte da minha fé,
Onde estavam o beija-flor e o arco-íris
Na hora do nascimento dessas criaturas?
Quantas gotas de flor restam nos corredores dos céus
De vossas bocas?
Quais fontes clamam por vossos nomes?
Eu entrando na virtuosa idade
E eles entrando em idade nenhuma.
Os filhos da morte burra
Cheiram o branco pó da anemia
Esqueceram que um dia tocaram na poesia da
Transgressão em pleno ventre de suas esquecidas mães
Esqueceram de colar o ouvido ao chão
Para ouvir as ternas batidas do coração das borboletas.
Os filhos da morte burra
Jamais levantam uma folha para conhecer o amor dos insetos
Jamais erguem taças ao luar para brindar a
Vigorosa lua, os filhos da morte burra,
Desconhecem ou jamais ouviram falar em iluminação
Apenas abrem a boca para vomitar

Edu Planchêz

Equilíbrio

E os dias sombrios passaram carregando apenas fagulhas de sorrisos presos em seu interior procurando a tão sonhada alforria, sem querer destruir outras concepções que poderiam causar desarmonia, torcendo em silêncio para que pudesse se libertar em um submundo semi real. Talvez o arrepio intenso em se ouvir/ver as palavras que se queria arrancar de outros lábios sem acrescentar covardia a tal índole seja o mais descritível num pós momento de libertação dum carma pessoal. Porém, sente-se certa agonia por talvez saber de tais coisas que eram importantes para outro alguém se perderam… Eis o equilíbrio.

Outros grãos espalhados...

Planos são fábulas que nem sempre pode se tornarem reais. Muitos planejam, muitos dão certezas, muitos correm na hora do resultado. Planos pela não colaboração de outrem, quando envolvidos, então é um caminho à decepção. Se tudo na vida é incerto, porque pessoas teimam em dar certezas? De que adianta imaginar que o quebra-cabeças está pronto se não se avista o paradeiro das demais peças além das conquistadas?

Outra pessoa, outro universo. Nem sempre se pode contar com quem você quer agora. As variáveis sempre serão variáveis, se ao contrário não teriam esse nome. O que se pode prever, de maneira menos incerta, é tudo aquilo que depende de uma pessoa só: VOCÊ!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Filtro

Não sou mau por utilizar suas próprias palavras contra você. Foi você quem não escolheu bem o que disse há tempos atrás. E se você não quiser mais me ouvir, feche a porta da sua casa… mas nunca, nunca mais abra-a novamente para tentar me encontrar. Não estarei ali. Não estarei lá. Não estarei em lugar algum sem que seja, se estiver, no teu pensamento.

Eu criei um mundo perfeito, o qual você ilustrou quando estava aqui. Quando se foi, percebi que era só uma maquiagem à destruição. As flores murcharam, os rios se secaram, o caos se estabeleceu. Porém, ainda existe uma gota, uma flor e um artifício de paz. Então perco-me em pensamentos de que esse sempre foi o mundo que criei.

Nem tente mudar agora, nem queira. O tempo já passou e eu… não estou mais debaixo da árvore daquela esquina a lhe esperar. Talvez um dia eu volte… ou o tempo passe novamente.

Diálogo subconsciente

A: E agora?

B: Seria ótimo se você conseguisse por um momento esquecer de tudo.

A: Como se faz isso?

B: Anula algumas variáveis, enumera metas e siga em frente!

A: … mas e…

B: Deixe!

A: Como pos…

B: DEIXE!

A: Você sabe que não consigo!

B: A opção de sofrer é toda sua.

A: … mas eu não quero sof…

B: ENTÃO MUDE!

A: EU QUERO MUDAR! … mas não quero deixar certas coisas para trás…

B: Cai na real! O passado só está te matando!

A: Engano seu! É só por isso que estou vivo!

B: Rio agora ou depois?

A: O que foi?

B: Uma hora você cai na real…

A: Como assim?

B: Não digo que deves desistir de tudo, mas seguir um outro caminho. Talvez um dia dê pra você voltar…

A: Como farei isso se o que me fazia bem ainda vive em mim?

B: “Fazia bem”. Hoje só te condena a estagnação da dor presente em si.

A: Existem horas que eu quero morrer…

B: Não seja tolo, se você morrer eu também morrerei.

A: Então me ajude!

B: A todo momento eu prego pensamentos a você e você os tapa com fotografias de momentos vividos, deixando-me como se eu fosse algo ruim.

A: Eu sou um alguém ruim?

B: Você é o que de melhor se pode existir. O único problema é que quando você cai, quem aprende sou eu… por isso você insiste em se parecer despedaçado.

A: Então somos feitos um para o outro!

B: Exatamente, coração.

A: É… a prova de minha não desistência está em você, razão.

Zero hora

As luzes estão acesas, mas a que horas elas se apagarão? Porque insiste em clarear o meu vazio? Porque insiste em me mostrar que nada conquistei além de… amadurecimento?

Um minuto se passa e milhões de dúvidas poderiam surgir. Basta observar um fragmento de algo e imaginar… Mais dois minutos se passam e as palavras tornam-se adversárias do tempo. Seria prático dizer que o tempo trás as palavras, ou seria mais aceitável dizer que nem tudo se transpõe ao mesmo tempo? Seria privilégio poder enumerar tudo o que se sente em um mísero papel ou seria melhor nunca saber descrever?

Talvez um disfarce em forma de máscara seja o melhor que se pode conquistar quando não se sabe mais esconder os próprios medos no olhar.

Oito minutos até aqui.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Hemorragia

Enquanto isso o tempo passa lá fora. Aqui dentro, o frio permanece sem cessar. Todas aquelas lembranças felizes que tinha foram aniquiladas por suas atitudes erradas, fora de quaisquer planos traçados por mim e você. Fico aqui… na incessante dúvida entre decidir sobreviver sob os clichês, sentindo golpes em todas aquelas feridas que você me proporcionou, derramando sangue de meus olhos por tentar, em vão, denegrir-lhe em meu interior, ou, entregar-me ao corte da espada, sem delongas.

As pernas que se movimentam, correm depressa na tentativa inútil de acelerar o tempo, que parece estagnado, enquanto meu coração sangra pedindo por um suspiro de calmaria. Talvez quando eu paro pelo cansaço, o suor escorrendo e a adrenalina ainda pulsando, sinto-me vivo… mesmo sabendo que o que corri foi apenas um espaço real para longe do que me fazia mal. Porém, em meus dilúvios imaginários, violentos, acabo sempre surrupiado de sorrisos.

Queria ir para longe, sem olhar para trás, mas a esperança me segura insinuando-me com ilustrações já vividas, ondem estão pregados meus eternos sorrisos…

sábado, 27 de novembro de 2010

Voluntariamente involuntário

Os fios de pensamentos transformam-se em tecidos mentais que fazem o meu ser traçado por erros e acertos, maldição e libertação, riscos e rabiscos… E os tais vestígios bastardos não sepultam sua presença em mim. Mesmo que eu corra, não consigo deixá-los para trás. Seria ilusão dizer que quero realmente esquecer. Fato. Por mais que o exagero tome conta de meu paladar, só quero encontrar um meio onde as lembranças tragam apenas sorrisos, e, que parem de derramar o sangue de minha maior fonte.

Ainda ouço batidas, ternas, inseguras, feridas de um coração castigado pela desconfiança estabelecida por erros alheios. Ainda tento enxergar a tal luz que habita no final do inconsciente que faça abrir os olhos e sentir o tempo parar por momentos eternos. Reflexos do que quero ser continuam vagando pelo caminho errado do meu ser. Onde habita a vontade, não existem mais sonhos. Não por incapacidade, mas por não ter realmente aprendido a se defender da suposta dor de não concluir.

Repulsão involuntária de tentar recompor o inevitável. O sino ainda toca, a chama ainda está acesa e eu… continuo a lhe esperar na próxima esquina.

E se...

E se eu lhe disser que gosto de você de uma forma diferente das demais pessoas? Daquela forma que o coração dispara assim que você invade meus olhos, que me faz perder a voz, travar movimentos, sentir faltar o ar, ficar com as pernas trêmulas, criar receios por dizer palavras que podem lhe fazer querer se afastar… O que você faria? Pra mim é tão comum você ir e vir nos meus pensamentos, alegrando meus sonhos, embaçando a minha realidade por sorrisos repentinos ao lembrar de você em quaisquer situações… e eu? Como sou no seu interior? Posso ser tudo, posso ser nada. Posso ser um susto, posso ser uma boa surpresa. Posse ser… o que você sentir naquele momento.

E se eu lhe disser que não quero lhe oferecer um futuro, mas sim um presente, para dar-lhe um novo passado? Sim, futuro é clichê e só o agora que vale a pena agir. Amanhã posso não estar mais aqui e… você sentiria a minha falta?

sábado, 13 de novembro de 2010

Dormência

As horas passam e os olhos pesam. Talvez a quietude seja a melhor teoria. Quando todos os sentidos tornam-se abstratos, os movimentos limitados e o pensamento se concentrando em coisas banais, aquelas mesmas coisas que lhe tornam um ser completo.

A poeira que o vento carrega suja o sangue que purifica todos os sentimentos vaiados pela insanidade de se obter apenas o que é real. Talvez a poesia seja totalmente compreendida quando o interior pensante está esgotado a ponto de não formular mais dúvidas que enfrentam a contradição de tais veias líricas.

A imagem que o espelho reflete não existe enquanto os olhos estiverem em outros pontos de vista. Assim como sua beleza que não há valor algum se eu, vagamente, desviar o foco.

Os faróis ainda estão acesos, mas, neste momento, recolho-me em direção contrária a luz que cega, castiga, mutila a visão e faz a alma clamar por… dormência.

sábado, 30 de outubro de 2010

Enquanto os outros dormem

Palavras escritas, palavras apagadas. Confecção de sentidos, lógicas e ilusões. Fundamentos dispersos, claros, complexos. Nem sempre o luar se resume a calmaria. Enquanto uns dormem, outros permanecem aqui sofrendo, vivendo, morrendo, sorrindo. Tanto faz o que há de vir, não é você quem vai escolher. Como se fosse uma peça com movimentos próprios, as variáveis se multiplicam e é impossível controlá-las.

Cedo demais, tarde demais... Duas visões relativas aos olhos de quem vê, duas vidas aos corpos de quem se vive. Enquanto isso a hora passa, os olhos insistem em cair, a visão embaça e fica turva. Mesmo assim, não se há paz. A música se repete na consciência, suas mãos não são capazes de arrancar o que lhe faz sangrar. Só lhe resta esperar o que o sol seque o que se derrama em seus olhos.

Um personagem, uma noite, uma insônia. Um desejo de sorrir, um coração partido, uma luta que lhe parece impossível. Busca nos outros a tal fantasia que lhe é fornecida de que os outros são sempre felizes. Até ficar novamente num quarto escuro, com o frio predominando o seu corpo. Então torna-se visível a fusão entre o que se quer e o inexistente. Dúvidas que sufocam, vida que suplica por clemência... Enquanto os outros dormem.

Palavras soltas, sentidos paralelos

E então a culpa é do acaso. O acaso que não existe, o acaso que sua mente cria, o acaso que não vira acaso, o acaso do acaso. A ilusões são pequenas gotas que se fundem aos grandes mares do seu coração…

E quando chove, suas lágrimas são imperseptíveis aos olhos das nuvens que se desmancham antes da calmaria. A glória, a alforria, a libertação é o que você não me fornece, maldito vício. É incrível a sensação da sua presença. Meus olhos engrandecem, minha alma fica em festa… mesmo eu parecendo imóvel.

Talvez a cura do câncer que se instala em meu ser, seja o início dos pensamentos: Onde começam, onde desenrolam, onde terminam… Se ao menos soubesse as suas origens, saberia como evitá-los.

Queria lhe culpar pelo meu sofrimento, mas não foi você que me fez criar tudo isso, foi eu. A culpa é minha, sempre minha… e mesmo assim você me faz tão bem…

O dia termina, a noite termina, mas o que começamos não vai terminar enquanto eu estiver vivo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Secar

Já não sei se existem mais lágrimas. O rio parece já estar vazio. O coração ainda bombeia o sangue, mas a respiração inicia-se com pretensão de não mais terminar. É o fim de um ciclo. É o começo de um outro. É um começo quase que inevitável, embora eu não quisesse tê-lo e nem me esforçar para não tê-lo.
A canção ainda toca, os sentimentos não são os mesmos. Talvez os versos se embaralham todas as vezes que a ouço. Aonde vou, aonde irei, onde chegarei, eu não tenho o dom de saber. Não saber as vezes é melhor, pois a decepção pode ser precoce.
Uma conquista, uma meta, um sonho. Tudo se destrói quando o suspiro não é de felicidade. A visão se embaça, a noção da direção é perdida… Se é que havia-se uma direção. Secou-se o rio, evaporou-se os sonhos, perderam-se os sentidos.
Os dias são tão curtos quando se sorri… e quando não se pode sorrir, os dias são intermináveis.

domingo, 17 de outubro de 2010

Viver não passa de uma ilusão

Talvez a unica diferença entre um clichê e a verdade é que um existe em apenas um mundo, o interior de quem o cria. Os momentos que se vivem nos dois lados, o que eu vejo e o que você não vê, no final não passam de ilusões. Afinal, o tempo que passa só sobrevive na mente de quem vive, assim como o clichê. A vida, por mais detalhes claros e obscuros que nos circulam, então seria um clichê? Como poderia se provar a alguém o que viveu e o que sentiu se, quando se der conta, nem todos os detalhes estão salvos na consciência? O dia que você passou, as dores que sentiu, o remédio que lhe curou, o vento que soprou seus cabelos, por mais que venha me contar com todos os detalhes possíveis, minha realidade será diferente da que sairá de sua boca.

As palavras que escrevi, as letras que enxerguei não passarão de um vago momento perdido no tempo. O passado é presente, pois sobrevive em mim. Todas aquelas feridas que tive, só deixarão de existir assim que perder os momentos guardados em mim.

No final, vivido ou não, tudo não se passa de um belo clichê. Quanto ao futuro, criam-se apenas ideais que se mudam constantemente, ilusões. O ontem é memória, nostalgia. Só o agora existe…

domingo, 19 de setembro de 2010

Os dias passam, somem e sobrevivem em mim

Quando eu posso fazer tudo e não faço nada, é o que me faz acreditar que sou cada vez mais inútil. Eu quero tanto, eu quero muito, mas não posso te forçar aos meus desejos. Tenho receio em tocar teu corpo de tal forma que não compreendas minha intenção, que é dotada da mais pura verdade. É então que fico só com imagens que meu subconsciente distribui em meus dilúvios imaginários.
O tempo age... e eu só consigo lembrar que calei-me enquanto o frio da noite se fundia com o meu ser. Talvez tenha sido a minha última oportunidade. Jamais viverei o ontem, embora o ontem sobreviva em mim. Só há uma chance pra viver... e essa chance eu perdi.

sábado, 18 de setembro de 2010

Eu não sei viver

Quando fecho os olhos existe um mundo só meu, onde só eu sei o que nele há, o que pode haver e o que eu quero que exista. Esse mundo que é só meu não posso substituir pelo mundo que vejo quando abro os olhos. Tudo o que eu mais queria, tudo o que eu sei que me faria querer sempre viver está nesse lugar em que só eu posso enxergar, de olhos fechados. Porém, toda essa ilusão só pôde ser criada pela realidade que existe lá fora, que insiste em me machucar.
Queria ignorar meu mundo interior para viver apenas do lado de lá. Queria poder esvaziar todos os meus sonhos para não mais sentir os golpes que sempre tentam me derrubar. O que posso fazer? NADA. Nada além de simplesmente viver e encontrar algo que me faça manter uma relação harmoniosa entre os dois lados.
De que vale a esperança? Ela só te faz maquiar o que pode nem acontecer e ... quando tudo não acaba do jeito que se imagina, então o resto do mundo cai. Muitos me perguntam o porquê de tanta falta de esperança... Eu só não quero sofrer.
O ontem parecia ter sido tão rápido, mas o agora continua entalado em minha garganta.
Quantas cicatrizes mais terei de carregar para poder, finalmente, viver sem ter medo de sorrir?

Então sorria você por acreditar em todos os seus clichês!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pelas ruas...

Ando pelas ruas e vejo coisas que, realmente, não dão pra entender. Exemplo: Pessoas gordas utilizando calça skinny. Pergunto-me: "Pra que? Seria pra tentar disfarçar a gordura?". Gordo com calça skinny é o antônimo de magricelo com calça larga. Um é muita banha pra pouco pano e o outro é muito pano pra pouca carne. No final das contas, acabam sendo sinônimos quando se relaciona ao estilo: RIDÍCULOS. Não que eu seja contra isso, mas não é muito agradável aos olhos. Isso não é o pior... mas eu decidi não falar de roupas do estilo Lycra.
Um fato que insiste em manipular muita gente é o sonho de morar fora do Brasil. Sim, claro, eu sei que existem belas paisagens no mundo a fora... mas não estou querendo ser patriota falando aqui. Enfim, essas pessoas pensam que vai ser justamente assim: Chegar lá e ser feliz. Muitos esquecem que um lugar só é lindo quando se tem dinheiro pra gastar. Discorda? Então imagine-se em baixo da Torre Eiffel, em Paris (óbvio, não?), passando frio e fome durante o inverno europeu. Agora continua tudo lindo? Reflita!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Escritos guardados... [5]

Mesmo sem querer
(Maurício Ari Vieira)

As coisas da vida não acontecem por acaso,
Somos todos movidos por conseqüências de nossos próprios atos,
Porém, não conseguimos prever o futuro,
Lembro que em ti encontrei meu porto seguro.
É confuso entender que estamos em vidas diferentes
Por fora estamos distantes, mas aqui dentro estamos presentes.
Será que estou sonhando acordado?
Será que algum dia terei você do meu lado?
Será que a vida quer que seja assim,
Você e eu, distantes e juntos em mim?

E só de lembrar que fui seu desde o primeiro olhar,
Acabo vendo que muita coisa se perdeu no tempo e no ar...
Talvez o encanto que havia não tenha feito mais efeito,
E é duro lembrar que ainda dói aqui dentro do meu peito,
Mas é bom recordar os momentos perfeitos,
Em que neles estávamos eu e você.
O que nos cerca já não importa quando olho dentro dos seus olhos.

Você não acreditaria, mas toda noite sonho com você,
E quando acordo, vivo um pesadelo por não poder lhe ver.
Você não saberia, mas sinto sua falta,
E ela me consome por não ter você de volta.
Você não entenderia, mas construí um castelo de sonhos para nós dois,
Em que nele estaríamos juntos e o resto deixaríamos para depois.
Você se lamentaria se algum dia percebesse que abandonou um amor verdadeiro.
E você choraria se não pudesse mais tê-lo.
Quem sabe, algum dia nos veremos, distantes daqui,
Novamente estarei disposto a fazer você feliz.
Porque quando você sorri, tudo fica mais bonito...

Eu te espero em todo anoitecer.
Eu te quero, mesmo sem querer.
E agora são só lembranças...

Escritos guardados... [4]

Inverno
(Maurício Ari Vieira)

Por que eu sempre acredito em tuas mentiras?
E por que eu faço delas verdades minhas?
Tudo o que disseste está aqui dentro do meu vazio.
Todas as palavras que estão estancadas em meu peito,
Tornam-me cada vez mais frio.

Todos aqueles sonhos que inventei para nós dois,
Estão morrendo em minha própria utopia.
Talvez a esperança que eu tinha esteja desistindo,
Assim como eu.
Minhas asas estão fracas,
Como se eu te perdesse a cada dia.
Estar junto a ti, a cada momento,
Era o que eu mais queria.

Então me aqueça em teus braços
E livra-me do fim,
Para que um dia eu possa esquecer
Que havia um inverno dentro de mim.

Mas se desistir for a única forma de me livrar dessa maldição,
Então eu me entrego.
Do mesmo modo que me entreguei a ti.
Aos pulsos revestidos de glória, cortados com o vento,
Que o frio tome conta do que serei um dia...
E enquanto não esvaeço com o tempo,
Fico esperando a hora de partir...
E nesse frio permaneço, aqui,
Calado no colo da dor,
Enrolado no enredo de ter perdido o que chamava de amor.

Escritos guardados... [3]

Inflexível
(Maurício Ari Vieira)

É tudo tão estranho,
Vivo em meio à mentiras.
A verdade que liberta está distante.
Porém o meu sangue ainda pulsa
E de meus sonhos não vou desistir.

O que me fortalece é a esperança de um final feliz,
Onde posso olhar para trás e ver o que passei, o quanto sofri.
Se ganhei ou se perdi, já não me aprisiona mais,
Pois o tempo é inflexível e não dá para voltar atrás.
O que realmente importa é o valor de tudo isso.

Mesmo que você não possa sentir o que te atormenta
E quando tudo te faz chorar,
Feche os olhos e perceba que ainda estamos vivos
E não é tempo para se entregar.
Mesmo que tudo pareça perdido, falso e promíscuo,
O sol sempre secará suas lágrimas.

O que lhe enfraquece é a sua falta de esperança.
Não deixe que o medo tome conta de seu pensamento.
Não responsabilize os outros quando você não vencer.
Acredite em si mesmo e não culpe a vida pelos seus próprios erros.

Escritos guardados... [2]

Para Sempre
(Maurício Ari Vieira)

Talvez não seja certo ou justo,
Talvez o tempo não te agrade e te machuque,
Talvez os dias passem descoloridos,
Talvez tudo se torne algo tolo, sem mais sentido algum,
E as feridas se abrem novamente,
Tudo o que sonhou desaparece,
Apenas sua vida prevalece,
E você cresce, sem saber o porquê,
Mas cresce e aprende que nem tudo desmorona de uma só vez,
O que cairá é você quem vai decidir...
Não se esqueça que você é seu pior inimigo e também seu melhor amigo,
Então por que desistir?
Ainda é tempo para ser feliz.
Mesmo que a vida seja curta,
Por que não fazer valer a pena?
E chegar um dia e sentir orgulho de si próprio,
Sem arrependimentos, lágrimas e dor,
Apenas sentir-se um vencedor,
Talvez se machuque, é inevitável,
Mas saber que deu tudo de si é um valor inestimável...
Para que o amanhã se você tem o hoje?
Resgate suas forças e se sinta bem,
Quebre o que há de ruim e liberte o que há de bom,
O correto para você é um bom começo...

Seus pensamentos talvez não sejam tão otimistas, nem os meus,
Mas as cicatrizes da vida que nos ensinam a viver e aprender,
São marcas indestrutíveis,
Assim como o que você fez ontem, hoje, para sempre!

Escritos guardados...

Para um glorioso infame
(Maurício Ari Vieira)

É desconfortável quando ninguém lhe entende...
Principalmente quando o esforço deveria ser notado (em sua opinião).
Pior é ter que tentar se enganar pra seguir em frente.
Porém, as marcas não ficam só no passado
E nem sobram apenas recordações, pois
Não existem restos.
Os momentos são sempre inteiros.
Um dia pode ser cheio de decepções e protestos,
Outro pode ser intenso de alegria, mas
Jamais deixarão de serem dias,
Mesmo passados, vividos, glorificados ou não...
A medida do pecado é o tamanho do perdão.
É como um ciclo vicioso de controle involuntário
Impossível satisfazer-se com algo sem conhecer o seu contrário.
Somente pela usura,
Para assim classificá-lo.
A ganância é algo sem valor
Que desvirtua as atitudes simples transformando-as em inúteis:
Um sorriso verdadeiro e um abraço apertado não passam de coisas fúteis...

Por que tudo tem seu preço?

É tão vazio quando se doa à outra pessoa a fim de criar vínculos afetivos
E às vezes parece falso ter amigos,
Por não sentir o mesmo retorno...
É tão incerto...
Mesmo com tantas explicações,
É tão complexo...
Como sentidos e razões.
Enquanto isso a dúvida ainda sufoca:
“Será que sou o melhor pra você...
Ou será que deveríamos ser o melhor para nós?”
Muitos questionamentos utilizam o silêncio como resposta,
Mesmo assim há muito a dizer...

Por que o vício em querer saber o que o outro sente por nós?

Amor próprio é uma aversão ao ódio coletivo...
Para quem vive na solidão,
É fácil enganar-se contemplando a si mesmo em frente a um espelho,
Construir castelos de pensamentos positivos.
Até perceber que a realidade não é um momento de ilusão
E logo desmoroná-los (castelos) através dos sonhos dissolvidos.

Por que sentimos falta de alguém se temos a nós mesmos?

Lembro daquele dia em que sorri porque não tinha tantas dúvidas.

sábado, 22 de maio de 2010

Apenas um enredo de palavras [2]

Você me faz tão bem... Os dias passam e eu comemoro sempre ao final deles agradecendo por você estar sempre comigo. Eu acredito que não há e nem nunca irá existir uma armadura que seja capaz de aliviar e suprir a dor do ataque que a saudade proporciona a mim.

Apenas um enredo de palavras

A vida é um caminho escuro em que, a medida que vamos caminhando, ele se ilumina. Porém, não conseguimos enxergar o que há de vir. Só que podemos supor algumas coisas através do que estamos fazendo agora. Afinal, a vida é consequência. Mesmo assim, a unica certeza que se pode ter de tudo é de que um dia você vai morrer. Enquanto caminha, tome cuidado, pois as variáveis pelo caminho de sua vida podem ser perigosas.

domingo, 18 de abril de 2010

Os cortes da vida...

Nem sempre podemos ter tudo o que queremos na hora em que queremos. Porém, não é preciso sempre ficar magoado. Os cortes que a vida lhe dá, são as cicatrizes que você terá que fechar. Algum dia você vai olhá-las e vai se lembrar que, mesmo que sofrido, valeu a pena.

segunda-feira, 29 de março de 2010

O que me vem a cabeça nesse exato momento

Odeio me sentir assim, com ódio de algumas coisas. Eu só queria não passar por coisas assim. Tem dias que eu sou feliz e isso é tão bom, mas há sempre algo que vem pra te derrubar. Okey, eu entendo que tudo tem dois lados, mas o lado ruim bem que poderia passar longe de mim...

Eu só queria não ter uma cabeça tão pensante. Gostaria de ser alguém normal. Não é pelo fato de não estar satisfeito, mas é que quando eu me enfrento, eu sempre fico muito ferido... Sei que com o tempo vou me recuperando aos poucos, como se fosse uma autocura.

O que essa postagem quer dizer? Eu não sei, mas digamos que seja um desabafo. Por enquanto só me resta ficar puto.

terça-feira, 2 de março de 2010

O que é emo?

Okey, vou aqui escrever o que é emo segundo a visão contemporânea da sociedade atual. É o seguinte:

1. Se você tem um cabelo um pouco grande e arrevirado, é emo!
2. Se você usa uma calça apertada, é emo!
3. Se você pinta suas unhas, é emo!
4. Se você tiver uma foto com óculos estilo wayfarer, é emo!
5. Se você tem orkut, msn, twitter, facebook, formspring, entre outros, é emo!
6. Se você tem uma meia preta, é emo!
7. Se você tem um tabuleiro de xadrez em casa, é emo!
8. Se você tem um celular moderno, é emo!
9. Se você prefere comer batata frita ao invés de arroz puro, é emo!
10. Se você peidar em público, é emo!
11. Se você chorar, é emo!
12. Se você usar uma pulseira, mesmo que seja com as cores da Jamaica, é emo!
13. Se você tem um tênis da Nike, é emo!
14. Se você está lendo isso, é emo!
15. Se você já ficou olhando o movimento pela janela, é emo!
16. Se você já tomou banho de chuva, é emo!
17. Se você algum dia olhou para o céu, é emo!
18. Se você já jogou Nintendo Wii, é emo!
19. Se você já namorou, é emo!
20. Se você já se excluiu do mundo, é emo!
21. Se você usa roupas coloridas, escuras, ou combinando, é emo!
22. Se você já limpou a bunda com papel higiênico, é emo!
23. Se você já consolou alguém, é emo!
24. Se você já estudou, é emo!
25. Se você já comeu alface temperada, é emo!
26. Se você escuta rap, é emo!
27. Se você já foi a um show gospel, é emo!
28. Se você sabe fazer miojo, é emo!
29. Se você já colou em alguma prova, é emo!
30. Se você já chegou atrasado em algum lugar, é emo!
31. Se você pinta o olho, é emo!
32. Se você tem algum apelido, é emo!
33. Se você viu algum jogo da seleção brasileira, é emo!
34. Se você sabe falar algumas coisas em inglês, é emo!
35. Se você já ouviu RBD e gostou, é... não, VOCÊ É DOENTE!
36. Se você já ficou com frio, é emo!
37. Se você já deu flores a alguém, é emo!
38. Se você já varreu a cozinha de casa, é emo!
39. Se você já dançou o "Rebolation tion", é emo!
40. Se você já desfilou em alguma escola de samba no carnaval, é emo!
41. Se você já andou de bicileta, é emo!
42. Se você já pisou numa poça d'água, é emo!
43. Se você pensa nos ideais políticos, é emo!
44. Se você sabe a língua dos sinais, é mudo!
45. Se você idolatra seus ídolos colocando o sobrenome deles no seu, é... MUITO DOENTE!
46. Se você já teve catapora, é emo!
47. Se você tiver alguma foto preto e branco, é emo!
48. Se você já andou descalço em casa, é emo!
49. Se você já foi comprar roupas no shopping, é emo!
50. Se você tem um tênis colorido, é emo!
51. Se você dançou "Éguinha Pocotó" como a Lacraia, é emo!
52. Se você já ficou no escuro por causa de apagão, é emo!
53. Se você já foi de Táxi com a Angélica, é emo!
54. Se você fala no diminutivo, é emo!
55. Se você é machão, é emo!
56. Se você já sentiu sono, é emo!
57. Se você já teve um MP3, MP4, Ipod e semelhantes, é emo!
58. Se você tem telefone em casa, é emo!
59. Se você já foi xingado, é emo!
60. Se você já mandou alguém tomar no cu, é emo!
61. Se você já andou de roller, é emo!
62. Se você já jogou vôlei, é emo!
63. Se você sabe contar até 10, é emo!
64. Se você tem família, é emo!
65. Se você já falou com algum estrangeiro, é emo!
66. Se você já andou de ônibus, é emo!
67. Se você já ouviu um "não" de alguém, é emo!
68. Se você já ganhou presente de aniversário, é emo!
69. Se você nasceu, é emo!
70. Se você já viu um filme de comédia, é emo!
71. Se você tentou imitar os passos de dança da Joelma da Banda Calypso, é... RETARDADO MENTAL!
72. Se você já atravessou a rua de manhã, é emo!
73. Se já foi ao colégio com um moletom preto, é emo!
74. Se você já escutou a música Hotel California, é emo!
75. Se você já viu e já quis entrar no BBB, é emo!
76. Se você já sonhou em ser rico, é emo!
77. Se você já rezou antes de dormir, é emo!
78. Se você já fez aquele negócio de "on line/Off line" no msn, é emo!
79. Se você já foi a um hospital tomar injeção, é emo!
80. Se você já caiu um tombo eralou o joelho, é emo!
81. Se você já brincou de "verdade ou consequência", é emo!
82. Se você escreve certo ou errado, é emo!
83. Se você já ficou feliz com algo, é emo!
84. Se você já pintou algum quadro, é emo!
85. Se você já teve um blog, é emo!
86. Se você já viu tv, é emo!
87. Se você já caiu em tentação, é... "mas livrai-nos do mal, amém!"
88. Se você tem vizinhos, é emo!
89. Se você já se cagou nas calças, é emo!
90. Se você já vomitou fora do vaso, é emo!
91. Se você é fora da casinha, é emo!
92. Se você já se arrumou bem para um festa, ou qualquer outra coisa, é emo!
93. Se você já tomou seu próprio sangue, é emo!
94. Se você já tomou remédio receitado pelo médio, é emo!
95. Se você já ingeriu bebidas alcoólicas, é emo!
96. Se você é normal, é emo!
97. Se você já tomou banho pelado no chuveiro, é emo!
98. Se você já viu o filme Avatar, é emo!
99. Se você já falou com o seu cachorro e ele respondeu, é... MEU QUERIDO, INTERNE-SE!
100. Se você não é emo, é emo!

Não importa o que você fez, o que faz e o que vai fazer. Não importa como você está vestido, como se veste ou o modo que se veste. Todo dia, toda hora e em todo lugar... você é e sempre será emo! haha
Agradeça a sociedade em que você vive. Sim, ela é muito intelectual, como pôdes perceber (:

#FAIL

PS: Antes que eu esqueça... Créditos a @erica_colombo que me ensinou a colocar vídeos aqui no blogspot D:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Os clãs "invisíveis"

Então... Você acha que o mundo é feito por seres animados e inanimados, não é? Okey, isso é ÓBVIO. Porém, até onde limita-se o "inanimado"? A questão é: Você é um bom observador?



Eu poderia sugerir um teste com imagens de ilusão de óptica, mas melhor não. Vou então ser mais objetivo no foco desse post. Enumerarei três clãs que você não sabia que existiam (ou sabia?). Começarei então fazendo uma ordem de "cabulosidade".

Clã número 3: O Clã dos condicionadores de ar



Okey, pela foto ele parece ser apenas um equipamento eletrônico que deixa o ar geladinho e que nos livra de tanto calor. É, sabemos que ele foi feito para isso... mas o que você não sabe é que ele não é apenas um ser inanimado. Eles atacam "inofensivamente", você percebe, mas nem dá bola.

Modo de ataque:
Já percebeu onde são instalados os condicionadores de ar? Eles ficam no alto das paredes (genial, não?). Existe uma certa manguerinha que é acoplada a ele que solta "aguinha" (saudade do trema D:) e é essa aguinha que cai em você!
Tá, talvez eu esteja exagerando... mas, pare pra pensar! Quantas vezes você foi caminhando por uma calçada de uma rua que contem várias lojas com ar condicionado? Exatamente nessas calçadas que ocorrem os homicídios. Você caminha por elas, passa por baixo de um ar condicionado e PÁ, caiu agua em você.

Por que eles fazem isso? Reflita!

Como se livrar:
Aprenda esquivas e não ande embaixo de condicionadores de ar.

Clã número 2: O Clã das lajotas

Existem vários tipos de lajota, mas para você que ainda não sabe o que é, eu ilustrarei com essa obra prima hexagonal:



Cansadas de serem pisoteadas, as lajotas também tem seus contra ataques. Não, ela não se levanta para pisar em alguém (acredito que não!). São, geralmente, lajotas soltas ou mal encaixadas.

Modo de ataque:
Atuam principalmente em dia de chuva. Dias seguintes também. Funciona da seguinte maneira: Quando a chuva cai, a água entra nos "sulcos" existentes entre as lajotas, e, quando você pisa a água contida nesses sulcos desafiam a lei da gravidade e molham você. Após um dia chuvoso, o quartel general armazena água só para acumulamento de munição. Pode ter sol, mas se você pisar numa dessas lajotas do clã, PODES CRER, serás atingido!

Acredita que os culpados por isso são os pedreiros que "mataram serviço" ou acredita que eles foram controlados mentalmente pelo clã?

Como se livrar:
Voe! (ou ande em estradas de areia)

Clã número 1: O Clã dos Guarda chuvas!

Justamente aqui onde eu queria chegar. Sim, esse é o mais cabuloso dos demais. Digamos que os outros serviram só de prato de entrada e esse aqui é a refeição principal.
Guarda chuvas... por que esse nome? porque eles guardam a chuva pra depois? Não, nada a ver... Afinal, o que são os guarda chuvas?

São OVNIs e Aliens, e, você é o ser em constante abdução. Guarda chuvas sugam a sua mente (vai dizer que você sempre lembra onde o deixou?).

Vou então começar a falar o que você não sabia sobre esse clã. Okey, deve ainda estar se perguntando o porque dos guarda chuvas serem OVNIs, aliens e etc. Veja as figuras a seguir e depois tire suas conclusões:




Okey, agora vamos ao que interessa.
Onde está seu guarda chuvas agora? Lembra? Então confere para ver se realmente ele está onde você pensa que está. Quantos guarda chuvas, inteiros, você encontrou na rua até agora? Nenhum né? Pois é... só os quebrados estão jogados pela rua. Isso por que? Porque o clã não admite deficientes físicos (é, isso mesmo, PRECONCEITO).
Algumas pessoas, como eu, discutem sobre esse clã e cada um tem suas certas teorias. Um depoimento/citação rápida de uma pessoa:

"Não digo que são uma sociedade secreta, porque não é bem isso (eu espero), mas algo como seres de outros planetas Q. Não me entenda mal, eu gosto deles, são bem úteis e tal, mas afinal, quem aqui amigo, nunca perdeu um guarda-chuvas que nunca foi encontrado?" (@heyitsfriday)

Modo de ataque:
Eles agem diretamente no seu cérebro. Já parou pra pensar nas vezes em que a chuva acaba e você ainda está com o guarda chuvas armado? Ele faz você ficar lento. Já parou pra pensar nas tantas vezes que você esqueceu o guarda chuvas em algum lugar? Sim, eles atacam na sua memória. Já parou pra pensar nas tantas vezes que você andou com o guarda chuvas na chuva e chegou molhado da cintura para baixo? Pois é, eles te fazem crer que não vais te molhar. Quando um guarda chuvas seu quebra e você está disposto a jogar no lixo e comprar outro, antes de jogá-lo no lixo, você o viu? Quando penso em jogar algum no lixo, ele some automaticamente. Já parou pra pensar nas vezes em que você saiu de casa pensando "será que vai chover", não leva o guarda chuvas e, no fim, acaba chuvendo? Sim, eles tem controle sobre a metereologia.

Como se livrar:
Compre uma capa de chuvas, haha! É, só isso te livrará.

Seriam eles os dominadores do mundo? Quem daqui que nunca teve um guarda chuvas?
2012 está vindo aí e... bom... tá, parei!

FIM

By: @mavmavmav

PS: Não estava sob efeitos de drogas ou quaisquer outra coisa.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Música (:

Bem, isso não estava previsto para um segundo post. Eu tinha outras intenções, mas vou fazer diferente. Nesse segundo post colocarei uma música que fiz recentemente para a minha namorada.
Eu não sei cantar e também não sei tocar violão. Porém, gravei com voz e violão. Tá, se eu não sei tocar, como gravei? É o seguinte, eu não sei fazer os ritmos e tocar outras músicas. Sei fazer apenas os acordes e, como a música é minha, o ritmo eu que inventei. Enfim, a música está aí pra quem quiser ouvir. O título é "Você me faz feliz". A qualidade da música não é tão boa, afinal, a gravação é caseira e não tenho nenhuma tecnologia disponível (e que eu saiba usar) para tirar os ruídos. Enjoy!




Música: Você me faz feliz
Autor: Maurício Ari Vieira

Ainda que o encanto fosse proibido
Eu beberia de todo o veneno nocivo
Só pra te salvar de todo o mal

Então feche os seus olhos
A noite vai passar
O frio está aqui
Eu vou te esquentar
E quando acordar
Estarei do seu lado

Você me faz feliz (2x)

Eu enfrentaria todo o perigo
Eu correria todos os riscos
Só pra ficar com você

Vamos para longe daqui
Encontrar o nosso lugar
Mesmo que a chuva cair
eu vou te secar
e quando passar,
Eu sei, o sol vai brilhar

Você me faz feliz (2x)
eu sei, o sol vai brilhar

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Apresentação (:

Bom, estou aqui mais ou menos como um mendigo faminto estaria encarando um escargot. Eu nunca fiz um blog na minha vida e confesso que a pouco tempo atrás, menos de 1 ano, pensava que blog fosse algo um tanto idiota. Eu nunca fui de acessar outros e tal. A partir do momento que eu "entrei" no twitter, passei a me interessar mais por blogs. Eu entrei em alguns blogs e fiquei na vontade de fazer um. Escolhi o título do blog como "maybenonsense" pelo fato de ser algo sugestivo. Não tenho certa pauta a seguir. Enfim, o blog se tratará dos mais diversos assunto sem nenhuma ordem cronológica. Provavelmente quando não for assunto sério, será alguma besteira que me esforçarei ao máximo para torná-la comédia.

Continuo aqui escrevendo mesmo não tendo certa expectativa de que alguém vai ler até o final dessa tal apresentação. Sabe, nem sei se alguém, de fato, virá aqui ler alguma coisa que escrevo.

Bom, para não terminar assim, vou contar algumas coisas que aconteceram comigo nesses últimos dias. Semana passada eu resolvi entrar na academia (comecei hoje, óóóóóóóóh que avanço). Hoje regravei um vídeo que seria colocado no youtube. Esse vídeo encaixa bem o tal "nonsense", pois... bom, creio que nem preciso explicar.

Vou contar um pouco mais sobre os vídeos. Ano passado, eu e meu vizinho (Marcolino), conversávamos sobre a hipótese de gravarmos alguns vídeos e colocarmos no youtube. Só não sabíamos de fato o que realmente faríamos. Sexta-feira, dia 29 de janeiro de 2010, demos início as gravações. Pegamos dois violões, um meu e um dele, e começamos a tocar qualquer coisa. Foi então que resolvemos gravar uma música sendo que eu tocasse um acorde e ele tocasse outro acorde. A música escolhida foi a "Pensa em mim", do Darvin. Escolhemos tal música pelo fato dela possuir apenas 4 acordes e estar de acordo com a nossa ideia. Okey, com isso resolvemos colocar mais sal na comida (mais algo no vídeo) e acabamos revirando o baú das piadas perdidas sem graça além de outras coisas. Porém, na sexta-feira ainda, gravamos o tal vídeo com 13 minutos. O youtube não aceitou. Resolvemos editar. O vídeo foi editado, só que ficou errado (havia um certo espaço entre o som e os movimentos). Então, hoje, dia 01 de fevereiro de 2010, regravamos. Okey, confesso, não ficaram bons os vídeos, mas tentamos. Tivemos novamente erros de gravações... Porém, foram publicados mesmo assim. Tá, entendi, chega de conversa e vamos aos vídeos:

sexta-feira antes de passar o vídeo de 13 minutos:


segunda-feira, primeiro vídeo (erros de gravação):

segunda-feira, segundo vídeo (o remake definitivo):

Então... por hoje está bom. Ficarei por aqui. Obrigado!
Ah, meu nome é Maurício Ari Vieira. Para me encontrar em outros locais da web, aí vão alguns links: